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Produção agrícola cresceu 2,6% entre 2012 e 2022

2024-07-19

O volume da produção agrícola registou um crescimento anual de 2,6% entre 2012 e 2022. Esta é a conclusão do estudo "A economia da agricultura portuguesa nos últimos 60 anos”, realizado por Francisco Avillez, professor catedrático emérito do Instituto Superior de Agronomia (ISA) e coordenador científico da Agro.ges.

De acordo com o comunicado de imprensa, a agricultura portuguesa registou também um outro momento de evolução na década a seguir à adesão à então CEE, atual União Europeia (UE), em que o volume da produção agrícola cresceu mais de 1,3% ao ano.

Outra conclusão do estudo é o facto de a evolução do valor da produção agrícola a preços nominais ter sido favorável nas últimas quatro décadas, com especial relevo para o crescimento observado na década após a adesão à CEE.

De acordo com a análise, o volume da produção agrícola, medido pelo valor da produção a preços constantes, "pouco se alterou nas últimas seis décadas (mais 0,61%/ano)”. Já nas duas primeiras décadas do período em análise, o volume da produção animal "cresceu significativamente” (mais 3,5%/ano), tendo se verificado o oposto em relação ao volume da produção vegetal (menos 5%/ano).

Segundo a investigação, a evolução desde o triénio "1982” do volume da produção do conjunto dos principais produtos vegetais permitiu ao professor responsável pelo estudo concluir "que foi bastante favorável na última década” (mais 3,3%/ano) do que nas três décadas anteriores (mais 0,7%/ano).

Ainda no que diz respeito à evolução do volume da produção dos produtos animais, a principal conclusão é que "apesar de ter melhorado na última década, o seu desempenho nas últimas quatro décadas foi bastante medíocre (mais 0,2%/ano)”.

As aves de capoeiras tiveram o desempenho mais positivo no que respeita à produção de carnes (mais 2,5%/ano), quer à produção de ovos (mais 1,65%/ano), tendo a evolução mais negativa cabido às carnes de bovinos (menos 4%/ano), que foi particularmente negativa durante as três primeiras décadas (menos 5%/ano).

De acordo com o relatório, as "grandes perdas” de área cultivada anualmente ao longo do período em análise (menos 39%) ocorreram principalmente nos últimos trinta anos (menos 1,5%/ano), em consequência de "uma enorme redução” relativamente às áreas ocupadas por cereais (menos 4,4%/ano).

Outra conclusão do estudo é o facto de a evolução do valor da produção agrícola a preços nominais ter sido favorável nas últimas quatro décadas, com especial relevo para o crescimento observado na década após a adesão à CEE.

O volume da produção agrícola, medido pelo valor da produção a preços constantes, "pouco se alterou nas últimas seis décadas (mais 0,61%/ano)”. Já nas duas primeiras décadas do período em análise, o volume da produção animal "cresceu significativamente” (mais 3,5%/ano), tendo se verificado o oposto em relação ao volume da produção vegetal (menos 5%/ano).

Segundo a investigação, a evolução desde o triénio "1982” do volume da produção do conjunto dos principais produtos vegetais permitiu ao professor responsável pelo estudo concluir "que foi bastante favorável na última década” (mais 3,3%/ano) considerando as três décadas anteriores (mais 0,7%/ano).

Ainda no que diz respeito à evolução do volume da produção dos produtos animais, a principal conclusão é que "apesar de ter melhorado na última década, o seu desempenho nas últimas quatro décadas foi bastante medíocre (mais 0,2%/ano)”.

Fonte: Vida Rural

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