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Inovação no ADN do Olival Moderno
2020-10-15São os fatores edafoclimáticos e a agricultura de precisão que permitem ao Alentejo ser hoje um dos líderes incontestáveis da olivicultura mundial, com uma produtividade por hectare que pode ir até às 20 toneladas quando, no ano de 2000, o país tinha produtividades médias de uma tonelada por hectare. Esta afirmação é do diretor executivo da Olivum – Associação de Olivicultores do Sul – que vê o setor na linha da frente para responder aos desafios de sustentabilidade, nomeadamente ao Green Deal, garantindo maior produção por hectare, através de ganhos de eficiência, sem que para tal se tenha que recorrer única e exclusivamente a um aumento da superfície agrícola, daí falar-se em "revolução tecnológica”.
A partir daí, na opinião do mesmo, as perspetivas de mercado são animadoras, tendo em conta que hoje Portugal tem uma das produções de azeite mais eficientes no mundo e é capaz de competir no mercado mundial com os grandes players. Acredita que Portugal irá certamente crescer em termos quantitativos, mas sem nunca esquecer a vertente qualitativa, pois essa é a sua grande vantagem comparativa. "O setor tem a clara consciência que a qualidade do azeite português é hoje reconhecida mundialmente e não pretende abdicar dessa imagem de marca”.
Sendo um setor exportador tem várias certificações de sustentabilidade que lhe permitem chegar aos mercados mais exigentes como por exemplo os Estados Unidos, disso são exemplo a Global GAP, IFS ou a ISO 14001.
O Olival Moderno representa
10% do agroalimentar em Portugal, contribui em média com 620 milhões de
euros/ano para a economia portuguesa (500 milhões euros/ano em exportações) e executou
675 milhões de euros no âmbito do PDR 2020, dos quais 30% são de jovens
agricultores.
Fonte: Frutas, Legumes e Flores