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Exportações de cortiça batem recorde em 2023

2024-03-01
Exportações de cortiça batem recorde em 2023

"A balança comercial ultrapassou pelo 3º ano consecutivo os €900M, tendo atingido os €938M, graças a uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 4,2 vezes, um desempenho sólido que demonstra a importância e a competitividade do setor no mercado internacional e o grande valor acrescentado para a economia portuguesa.

As exportações para os EUA cresceram para €214M tendo ultrapassado pela primeira vez na história a barreira dos 200 milhões. Consolidou assim o 2º lugar na hierarquia depois de França e à frente de Espanha, Itália e Alemanha respetivamente 3º, 4º e 5º do ranking.

As rolhas de cortiça continuam a ser o principal produto exportado em valor tendo crescido 2,1% e tendo ultrapassado pela primeira vez os €900M.

De acordo com João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR (Associação Portuguesa da Cortiça), "Estes resultados confirmam a resiliência das nossas empresas, suportada pela performance dos seus produtos e pela estratégia de valorização de toda a fileira.”

"Enquanto setor que exporta mais de 90% da sua produção, a conjuntura internacional continua a ser um fator preponderante no nosso desempenho, não estando o setor imune ao ajustamento das cadeias de abastecimento e ao abrandamento significativo na procura. Este facto foi evidente ao longo do ano, marcado por um primeiro trimestre de forte crescimento e os restantes de equilíbrio com os períodos homólogos do ano anterior.”, explica João Rui Ferreira.

A APCOR destaca o facto de a cortiça ser um material único do ponto de vista das suas credenciais, técnicas e ambientais, ter uma clara preferência de profissionais e de consumidores e o setor estar alinhado com os grandes desafios globais, seja na sustentabilidade seja num modelo de economia circular.

"É por tudo isto que apesar da atual conjuntura, encaramos o futuro com otimismo. Num setor estratégico para o país, nas diferentes dimensões da sustentabilidade: ambiental, económica e social e de forma a consolidar a liderança mundial, será necessário reforçar e ativar rapidamente os programas de promoção internacional, bem como dar continuidade ao desenvolvimento tecnológico do setor”, conclui o secretário-geral.”

Fonte: Jornal de Negócios


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