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Divulgação Setorial - Subsetor do Diospiro
2019-12-26O diospireiro produzido em Portugal pertence à família das Ebenaceae, originário da China há séculos atrás. Existem dois tipos: uma mole (a mais comum), cuja casca é um laranja avermelhado e, uma outra forma, de casca mais clara e que pode ser consumido sob a forma de maçã (dióspiro de roer).
Variedades
As suas variedades dividem-se em função da sua adstringência. As
"adstringentes", ‘Coroa de Rei’, ‘Kaki tipo’ e ‘Roxo Brilhante’, são
as mais comuns e necessitam de maturação adequada para poderem ser consumidas.
As "não adstringentes", ‘Fuyo’, ‘Hana Fuyo’, ‘O Gosho’, ‘Giro’,
‘Cal-Fuyo’, ‘Fau-fau’ e ‘Sharon’, podem consumir-se de imediato, após a
colheita.
Cultivo
O diospireiro pode ser cultivado a partir de semente (não muito usual) ou a partir de propagação vegetativa, sendo este último caso o mais indicado.
Os primeiros frutos surgem no final do 3º ano (habitualmente).
O dióspiro pode ser cultivado nos mais variados tipos de solos, desde que haja humidade, preferencialmente em solos profundos e bem drenados, areno-argilosos e pH entre 6,5 e 7,5.
Segundo os dados disponibilizados pelo INE, verifica-se redução de 87% no nº de árvores vendidas a agricultores, entre 2010 [38,4mil árvores] e 2018 [20,5mil árvores]. È na zona Norte e Centro onde está concentrada a maior comercialização destas árvores.
Não obstante a redução anteriormente referida, entre 2010 e 2018, verifica-se que o preço médio não sofre variações significativas, concentrando-se entre os 3,94€/árvore, em 2010, e os 4,15€/árvore, em 2018.